quarta-feira, 21 de março de 2012

ASSEMBLEIA ORDINÁRIA 2012

DURANTE A PARADA NACIONAL DE 14, 15 E 16 DE MARÇO DE 2012 O SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO REALIZOU UMA ASSEMBLEIA ORDINÁRIA ÀS 08:00 HORAS COM O PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO NÃO DISCENTE E QUE TEVE COMO PAUTA O PLANO DE CARGOS, CARREIRA E SALARIOS DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO E , À TARDE, A PARTIR DAS 13:00 HORAS HOUVE OUTRA ASSEMBLEIA COM OS PROFISSIONAIS DOCENTES PARA TRATAR DO PISO NACIONAL.

EM AMBAS AS REUNIÕES O CONCENSO DA CATEGORIA COM RELAÇÃO À VOTAÇÃO DE APROVAÇÃO DA PAUTA FOI UNÂNIME. AGUARDAMOS AGORA NOVAS REUNIÕES PARA CONTINUAR ELABORANDO A CONSTRUÇÃO DO PCC DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO DO MUNICIPIO DE UNA.

sexta-feira, 9 de março de 2012

GREVE NACIONAL

Greve nacional dos trabalhadores em educação de 14 a 16 de março
Greve nacional dos trabalhadores em educação de 14 a 16 de marçoEntre os dias 14 e 16 de março de 2012, as escolas públicas de nível básico, em todo Brasil, paralisarão suas atividades para protestarem contra o descaso de grande parte dos gestores públicos em não garantir educação de qualidade socialmente referenciada para todos e todas.


Embora o Brasil, nos últimos anos, venha galgando importantes resultados socioeconômicos - já tendo alcançado o posto de 6ª economia do mundo -, a educação continua sendo um entrave para a inclusão de todos os brasileiros e brasileiras no processo de desenvolvimento sustentável.


Cada vez mais, os meios produtivos exigem maior e melhor qualificação profissional, e as relações socioculturais e ambientais, idem. Sendo que é papel da escola pública garantir o acesso e a permanência de todos ao conhecimento e à participação cidadã na vida política, social e econômica do país.


À luz desses objetivos, que defendemos para a escola pública, a pauta da CNTE para a Greve Nacional dos Trabalhadores/as em Educação consiste em:


Ampliar o investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da próxima década, e exigir a aprovação do novo Plano Nacional de Educação;


Garantir o cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso salarial profissional nacional à carreira do magistério;


Implementar a gestão democrática em todas as escolas e os sistemas de ensino, conforme preceitua as normas educacionais e o Estatuto da Criança e do Adolescente;


Impedir a terceirização das funções escolares, sobretudo daquelas desempenhadas pelos funcionários da educação; e


Assegurar outras pautas locais da educação e de seus trabalhadores.


Diante de temas tão importantes para o futuro de nosso país, convidamos a todos e todas para se juntarem à nossa luta, que é por um Brasil mais justo, próspero, soberano e sem desigualdades que impeçam o direito das pessoas à felicidade e, consequentemente, ao bem estar coletivo.


Quanto às atividades da Greve Nacional, as mesmas serão descentralizadas e estarão sob a responsabilidade das 44 entidades filiadas à CNTE (ver lista anexa). Outros sindicatos da educação, mesmo não filiados à Confederação, também poderão incorporar-se à mobilização e agendar atividades junto aos executivos e parlamentos locais, além daquelas voltadas à comunidade escolar e à população em geral.


Em âmbito nacional, a Greve marcará o início de uma ampla jornada de luta dos trabalhadores por educação pública, gratuita, universal, laica, de qualidade (com equidade), e por valorização profissional, devendo um de seus desdobramentos culminar na denúncia de governadores e prefeitos - desrespeitadores da Lei do Piso - à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a outras instituições internacionais, além dos órgãos do Poder Judiciário nacionais.


Certos de contar com a compreensão e o apoio de todos/as, subscrevemos.


Diretoria Executiva da CNTE

Fonte: CNTE

quinta-feira, 8 de março de 2012

Governo define novo piso salarial para professores

O Ministério da Educação (MEC) definiu em R$ 1.451 o valor do piso nacional do magistério para 2012, um aumento de 22,22% em relação a 2011. Conforme determina a lei que criou o piso, o reajuste foi calculado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no mesmo período.
A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado.

Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos, mas, desde 2008, nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.

Em 2011, o piso foi R$1.187 e em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o piso era R$ 950. Alguns governos estaduais e municipais criticam o critério de reajuste e defendem que o valor deveria ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), como ocorre com outras carreiras.

Na Câmara dos Deputados, tramita um projeto de lei que pretende alterar o parâmetro de correção do piso para a variação da inflação. A proposta não prosperou no Senado, mas na Câmara recebeu parecer positivo da Comissão de Finanças e Tributação. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) prepara uma paralisação nacional dos professores para os dias 14,15 e 16 de março com o objetivo de cobrar o cumprimento da Lei do Piso.

Fonte: Revista Época

DEMONSTRATIVO DE DISTRIBUIÇÃO DA ARRECADAÇÃO - FEV/2012

08/03/2012    SISBB - Sistema de Informações Banco do Brasil    10:05:30
UNA - BA
 
FUNDEB - FNDO MANUT DES EDUC BASICA E VLRIZ PROF EDUC
DATA PARCELA VALOR DISTRIBUIDO
 
01.02.2012 ORIGEM IPVA 1.356,15 C
ORIGEM ITCMD 142,41 C
ORIGEM ICMS EST 57.162,74 C
ORIGEM IPV 885,71 C
TOTAL: 59.547,01 C
 
02.02.2012 ORIGEM IPV 281,41 C
 
03.02.2012 ORIGEM IPV 168,43 C
 
07.02.2012 ORIGEM ICMS EST 23.522,38 C
 
08.02.2012 ORIGEM IPVA 1.516,73 C
ORIGEM ITCMD 166,04 C
ORIGEM ICMS EST 70.573,13 C
ORIGEM IPV 561,03 C
TOTAL: 72.816,93 C
 
09.02.2012 ORIGEM IPV 538,93 C
 
10.02.2012 ORIGEM IPI-EXP 3.954,17 C
ORIGEM FPE 132.258,00 C
ORIGEM FPM 133.957,88 C
ORIGEM IPV 330,58 C
TOTAL: 270.500,63 C
 
13.02.2012 ORIGEM IPV 174,07 C
 
14.02.2012 ORIGEM ICMS EST 22.737,99 C
ORIGEM IPV 581,53 C
TOTAL: 23.319,52 C
 
15.02.2012 ORIGEM ITR 64,19 C
ORIGEM IPVA 1.430,57 C
ORIGEM ITCMD 473,30 C
ORIGEM ICMS EST 68.213,40 C
ORIGEM IPV 400,40 C
TOTAL: 70.581,86 C
 
16.02.2012 ORIGEM IPI-EXP 86,46 C
ORIGEM FPE 1.495,68 C
ORIGEM FPM 1.514,90 C
ORIGEM IPV 394,41 C
TOTAL: 3.491,45 C
 
17.02.2012 ORIGEM ITR 14,58 C
ORIGEM IPI-EXP 1.221,16 C
ORIGEM FPE 12.745,39 C
ORIGEM FPM 12.909,21 C
TOTAL: 26.890,34 C
 
23.02.2012 ORIGEM IPVA 1.920,44 C
ORIGEM ITCMD 173,53 C
ORIGEM ICMS EST 44.541,73 C
ORIGEM ICMS EST 14.847,50 C
TOTAL: 61.483,20 C
 
24.02.2012 ORIGEM IPV 1.216,01 C
 
27.02.2012 ORIGEM IPV 539,13 C
 
28.02.2012 ORIGEM ICMS EST 11.232,48 C
ORIGEM IPV 620,56 C
TOTAL: 11.853,04 C
 
29.02.2012 ORIGEM ITR 12,66 C
ORIGEM IPVA 846,39 C
ORIGEM ITCMD 44,07 C
ORIGEM IPI-EXP 689,49 C
ORIGEM ICMS EST 33.697,50 C
ORIGEM FPE 40.734,12 C
ORIGEM FPM 41.257,67 C
ORIGEM LEI87/96 1.832,56 C
ORIGEM IPV 1.069,92 C
TOTAL: 120.184,38 C
 
01.03.2012 ORIGEM IPV 1.788,00 C
 
02.03.2012 ORIGEM IPV 641,43 C
 
05.03.2012 COMPLEM. UNIAO 220.810,57 C
ORIGEM IPV 606,06 C
TOTAL: 221.416,63 C
 
06.03.2012 ORIGEM ICMS EST 32.145,73 C
ORIGEM IPV 278,53 C
TOTAL: 32.424,26 C
 
TOTAIS COMPLEM. UNIAO 220.810,57 C
ORIGEM ITR 91,43 C
ORIGEM IPVA 7.070,28 C
ORIGEM ITCMD 999,35 C
ORIGEM IPI-EXP 5.951,28 C
ORIGEM ICMS EST 274.188,50 C
ORIGEM ICMS EST 104.486,08 C
ORIGEM FPE 187.233,19 C
ORIGEM FPM 189.639,66 C
ORIGEM LEI87/96 1.832,56 C
ORIGEM IPV 11.076,14 C
 
DEBITO FUNDO 0,00 D
CREDITO FUNDO 1.003.379,04 C
 
TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO
 
DEBITO BENEF. 0,00 D
CREDITO BENEF. 1.003.379,04 C  

FONTE: Banco do Brasil S/A

sexta-feira, 2 de março de 2012

SEMANA PEDAGÓGICA REALIZADA NA ESCOLA DE PEDRAS DE UNA FOI UM SUCESSO!

OS PROFESSORES EM REUNIÃO PEDAGÓGICA
A Secretaria de Educação de Una juntamente com os professores do campo realizaram a semana pedagógica na escola da comunidade de Pedras. A reunião foi de grande valia para a educação, pois, foi um momento de reflexão das atividades realizadas durante o ano letivo do exercício anterior e outras providência. 

ESCOLA DA COMUNIDADE DE PEDRAS

PROFESSORA ACITÉLIA
A professora Acitélia ressaltou a importância desta reunião para os professores do campo e, também, para os alunos, não somente da sua escola, mas, também, de outras comunidades vizinhas. Segundo ela, o processo de educação é uma responsabilidade de todos: gestores, professores, pais e alunos.

Aposentados e representantes de trabalhadores pedem fim do fator previdenciário

Aposentados, pensionistas e representantes dos trabalhadores da iniciativa privada e de sindicatos defenderam, nesta segunda-feira (27), o fim do fator previdenciário e uma nova política de valorização dos benefícios daqueles que ganham acima do salário mínimo. O assunto foi debatido pela Comissão de Direitos Humanos, na manhã desta segunda-feira (27), por requerimento do senador Paulo Paim (PT-RS).
Para os participantes da audiência, o atual sistema de cálculo dos benefícios é ruim e prejudica os aposentados desde sua criação em 1999. O coordenador Nacional do Fórum Sindical dos Trabalhadores, José Augusto, chamou o fator de "matemática perversa" e "monstrengo tucano", por ter sido criado no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Já o representante da Nova Central Sindical, Celso de Miranda Pimenta, defendeu a extinção imediata do método de cálculo, afirmando que "não há remédio para um mal incurável".O senador Paulo Paim (PT-RS), por sua vez, considerou o fator previdenciário o "pior dos mundos".
Complemento de renda
O representante do Ministério da Previdência Social, Dênisson Almeida Pereira, admitiu que o fator previdenciário provocou a redução do valor médio dos benefícios, sendo que o objetivo inicial não era este. Uma das consequências, segundo ele, é que muitos aposentados continuaram a trabalhar, fazendo da aposentadoria uma forma de completar a renda.
- A aposentadoria não foi feita para ser um complemento de renda, mas para substituir os ganhos de quem estava na ativa - afirmou.
O representante do governo alertou ainda para o crescente envelhecimento da população brasileira e a necessidade de investimento em políticas públicas para os idosos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentados por Dênisson Pereira, o Brasil tem hoje pouco mais de 19 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Em 2050, serão 64 milhões.
Propostas
Durante a audiência pública, alguns dos convidados apresentaram soluções alternativas ao fator previdenciário. A Força Sindical, por exemplo, defende um sistema que valorize o tempo de contribuição e em que o aposentando tenha idêntica remuneração ao do período da ativa.
- Os trabalhadores da iniciativa privada começam a trabalhar cedo no Brasil, o atual sistema reduz a aposentadoria, em média, em 42% - reclamou o diretor institucional do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical, Paulo José Zanetti.
De acordo com a proposta da Força Sindical, ficariam mantidos os atuais parâmetros de tempos de contribuição mínimos equivalentes a 30 anos para a mulher e 35 anos para o homem, previstos na Constituição. A renda mensal do benefício seria integral quando a soma do tempo de contribuição e da idade atingir 80 para a mulher e 90 para o homem. Seria o caso, por exemplo, de uma mulher de 50 anos que contribuísse por 30 anos, ou de um homem de 55 que contribuísse por 35 anos. Quando a soma fosse inferior a 80 ou 90, haveria a aplicação de um fator redutor. Caso contrário, seria aplicado um fator multiplicador.
Críticas ao PT
Diante das críticas ao fator previdenciário, algumas delas direcionadas ao PSDB, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), questionou a razão de o governo petista ainda não ter feito nada para alterar ou acabar com o atual mecanismo, após nove anos no poder, uma vez que se posicionou contra a fórmula quando ela foi criada.
- O atual governo diz que é contra o fator e que este é perverso. Então é preciso mudar, não é? Por que não mandam um projeto com esse objetivo? Eu estou pronto para votar a favor dessa mudança - declarou o senador.
Reajustes
O aumento para aposentados e pensionistas que ganham acima do mínimo também foi tema de discussão. Os convidados foram unânimes na defesa de um reajuste real dos benefícios acima da inflação.
- O que se faz com o aposentado brasileiro é massacre, não tem qualificação. Gente que passou 40 anos contribuindo sobre dez salários hoje recebe menos da metade - lamentou o vice-presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Nelson de Almeida.
O reajuste para os beneficiários foi um dos pontos polêmicos na votação da proposta orçamentária para 2012, no fim do ano passado no Congresso Nacional. Na ocasião, os aposentados reivindicaram reajuste de 11,7% para as aposentadorias acima do salário mínimo. Esse percentual correspondia à correção da inflação, mais um aumento real. O relatório final do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) garantiu apenas a reposição inflacionária de 6,3%.
- Agora estamos cumprindo um compromisso com a categoria, que é buscar, ao longo de 2012, um entendimento com o governo a fim de melhorar a situação dos beneficiários. Se a situação continuar do jeito que está, vai chegar um tempo em que todos vão ganhar apenas um salário mínimo - afirmou Paim.
Outros números sobre a Previdência apresentados na audiência
* O aumento real de 1% para os benefícios acima de um salário mínimo provoca uma elevação de despesa da ordem de R$ 1,3 bilhão somente no ano em que é aplicado reajuste;
* A soma anual das aposentadorias emitidas por tempo de contribuição, passou, em valores nominais, de R$ 10,5 bilhões, em 1995, para cerca de R$ 76,7 bilhões em 2011;
* Em 2011, as aposentadorias por tempo de contribuição responderam por quase 1/3 do valor total dos benefícios emitidos (31,1%).
* Em dezembro de 2011, o valor médio líquido das aposentadorias por tempo de contribuição foi de R$ 1.277,10; enquanto a média de todos os benefícios do Regime Geral de Previdência Social nesse mês foi de R$ 757,71;
* A idade média dos homens brasileiros que se aposentam por tempo de contribuição é 54 anos. A das mulheres é de 51 anos.
* No período de 1995 a 2011 os aposentados e pensionistas que ganham acima do mínimo tiveram um ganho real da ordem de 15,8% acima da inflação, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor. 
 

Extraído de: Portal Nacional do Direito do Trabalho

 FORÇA SINDICAL